Acionou um transmissor que mantém em Canberra, na Austrália – ele alcança 100 mil watts e é o mais forte dos três que formam a Deep Space Network, a rede de antenas que é usada na comunicação com as sondas e também tem antenas na Califórnia e em Madri. As imagens capturadas pelas sondas revolucionaram o estudo desses planetas, permitindo que os cientistas estudassem em detalhes a atmosfera e o relevo de cada um – as Voyager descobriram, por exemplo, que há vulcões ativos em Io, uma das luas de Júpiter (planeta em que elas também detectaram relâmpagos, um fenômeno até então considerado exclusivo da Terra). Em agosto de 2012, a Voyager 1 se tornou o primeiro objeto humano a deixar a heliosfera (região preenchida pelo “vento solar”, um fluxo de partículas eletricamente carregadas que é emitido pelo Sol) e entrar no espaço interestelar – coisa que a Voyager 2 fez em novembro de 2018.
Author: Bruno Garattoni
Published at: 2025-11-17 15:00:39
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