A tradição que a liberdade de abril consolidou na democracia de novembro, era de que os partidos aceitavam que a força mais votada, formaria governo. E Lisboa, sempre paciente e cortês, viu-se agora confrontada com uma dessas nódoas, onde a esquerda, contrariando a vontade dos lisboetas, decidiu estender o seu velho xaile sobre a Assembleia Municipal, não para a proteger do frio, mas para a esconder da luz. A situação exige uma clarificação, já que o PS recusou aceitar o convite para integrar uma lista encabeçada pela primeira eleita com mais votos (Margarina Mano), e porque a vontade dos lisboetas foi expressa nas urnas com uma maioria de direita, então deve ser essa maioria a presidir à Assembleia Municipal.
Author: Luís Newton
Published at: 2025-11-15 00:13:00
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