A filha morreu de fome. O marido foi fuzilado. Ainda assim, ela deu à poesia do século 20 uma língua nova

A filha morreu de fome. O marido foi fuzilado. Ainda assim, ela deu à poesia do século 20 uma língua nova


Marina Tsvetáieva nasce em Moscou, 1892, entre quadros e ideias; o pai, Ivan Tsvetáiev, prepara o terreno do futuro Museu de Belas-Artes, inaugurado em 1912, a mãe, Maria, cobra do piano a disciplina que modela o ouvido. A infância cruza a revolta de 1905, a doença e a morte da mãe em 1906; em 1913, morre o pai. Entre malas e vistos, Tsvetáieva transforma a correspondência em país portátil: com Boris Pasternak, páginas em alta tensão; para Rainer Maria Rilke, perguntas e admiração que ainda alcançam 1926, pouco antes da morte dele, cartas que guardam o calor de um verão triangular.

Author: Revista Bula


Published at: 2025-09-13 18:41:39

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