A Estátua da Liberdade está envergonhada (por Gustavo Krause)

A Estátua da Liberdade está envergonhada (por Gustavo Krause)


A identidade nacional está, orgulhosamente, inscrita nas bandeiras, hinos e rituais que atravessam gerações formando uma unidade indissolúvel – a nação – fortalecida por uma vontade contínua de pertencimento, “um plebiscito diário”, na inspirada definição do historiador francês, Ernest Renan (1823-1892), a quem Joaquim Nabuco dedicou o capítulo VII do livro de memórias Minha Formação. A estátua condensa a beleza oceânica e o horizonte verde-azul no abraço universal da paz e do acolhimento dos que aqui vivem e dos que vieram na busca de novos caminhos. Durante o período de forte imigração (1892 a 1954), a visão da Estátua apontava para uma vida nova, um ícone de boas-vindas ao mito do “sonho americano”, na direção de sete pontas, os sete mares e os sete continentes, representando uma cultura de amplitude universal.

Author: Da Redação


Published at: 2025-07-20 14:00:27

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