E ainda dão como adendo o poder definidor da figura de Winston Churchill na resistência heroica da Inglaterra e também, do outro lado do espectro do bem e do mal, a influência de Josef Stalin para erguer a muralha contra a qual se arrebentou a Alemanha nazista, incluindo na conta o perverso desprezo pela perda em massa de vidas de seu próprio povo (ou, no caso, do povo que governava, visto que, como georgiano, o tirano não tinha muito apreço pelos russos). Ele já disse que não vai se “humilhar” nem ficar “chorando e rastejando” perante os Estados Unidos, termos que evocam mais um homem atormentado por um sentimento de inferioridade do que o líder sumamente esperto que é, capaz de entrar numa reunião com um adversário político intragável e sair dela aos abraços e elogios com o indigitado. Os interesses são mútuos: só as big techs podem manter a hegemonia americana na fronteira tecnológica, com a China bufando nos calcanhares, e só Trump pode prover o que elas precisam, acima de tudo energia elétrica (só para dar uma ideia das dimensões da maquinaria envolvida: o maior complexo de dados do mundo, da China Telecom, na Mongólia Interior, tem 1 milhão de metros quadrados).
Author: Vilma Gryzinski
Published at: 2025-09-13 11:00:31
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