A China impulsiona uma governança mundial para a transformação biosférica, Alfredo Jalife-Rahme

A China impulsiona uma governança mundial para a transformação biosférica, Alfredo Jalife-Rahme


Para lá da guerra dos chips/ tarifas/ terras raras, o patrão da Nvidia, Jensen Huang, reconhece a liderança iminente da China no domínio dos chips [6]; os Estados Unidos mantêm a sua liderança no domínio dos satélites, que Pequim tenta emular a curto prazo, domínio onde há praticamente uma paridade técnica com os Estados Unidos, enquanto no campo da computação quântica, a China está à cabeça com o espantoso supercondutor do computador quântico Zuchongzhi-3 e do comercial Tianyan-287 [7]. Durante a Cimeira de Tianjin da OCS Plus (Shangai Cooperation Organization), o Presidente Xi Jinping propôs a reforma e melhoria do sistema internacional multilateral, o que, em conjunto com os BRICS, o torna muito atractivo para a maioria planetária do Sul Global [8] – através da iniciativa inovadora e criativa Global Governance (com a centralidade de uma ONU reformada [9], à qual se juntam as três outras iniciativas globais chinesas : desenvolvimento (redução da pobreza), segurança (para resolução dos conflitos) e civilização (pluralidade, respeito e biodiversidade). A menos que ocorra uma guerra nuclear que destrua a vida na biosfera, a Iniciativa para uma Governança Global, sobre a cooperação e o desenvolvimento pluralistas, impulsiona o declinante Sul Global e faz face aos desafios prementes à escala biosférica – mudança climática/ bioética da inteligência artificial/ regulação cibernética – que exigem políticas integrais não balcanizantes e uma ordem mundial que, na minha opinião, ou será hoje tripolar, ou não o será de todo, com a eminente co-liderança civilizacional/ tecnológica/ pacifista da China.

Author: Alfredo Jalife-Rahme


Published at: 2025-12-06 06:07:59

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