Hélder Guerreiro recordou que, perante um cenário de seca, “foi necessário encontrar soluções para que as empresas continuassem a produzir e a criar riqueza, apesar da falta inequívoca e absoluta de água”, cuja resposta esteve na “capacidade de autonomia, de diversidade de recursos, de não estar apenas dependente de uma fonte de água”. Catarina Campos explicou que “as restrições de água dos últimos tempos, os desafios que o Green Deal pressupõe e até mesmo algumas más perceções relativas à ‘agricultura de precisão’ e à ‘agricultura moderna’, levaram à criação do Centro de Inovação para a Sustentabilidade, uma colaboração entre a Lusomorango, Driscoll’s, INIAV e Maravilha Farms, que procura criar conhecimento e tecnologia para otimização da utilização de água, redução de pesticidas e aumento da biodiversidade, em benefício do trabalho dos produtores”. Nesse sentido, “as organizações de produtores têm um papel determinante, e a Lusomorango mostra que é possível unir forças e produtores para criar mais valor com base na formação, na inovação e na cooperação.” Os resultados são claros: “em 2024 as exportações de frutas e legumes atingiram o valor de 2,5 mil milhões de euros, e os pequenos frutos foram o segmento que mais cresceu, com um aumento de 18%”.
Author: Redação
Published at: 2025-07-22 11:02:46
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